sábado, 16 de novembro de 2013

Dandara de Magalhães Santos

25 anos, fonoaudióloga pela prefeitura de Panambi, natural de Santa Maria.

"Fui adicionada ao grupo do Facebook (não lembro por quem, creio que pela Geanine)."

  • Quais são suas perspectivas para o futuro? 

Creio que algo quase utópico, mas uma sociedade mais igualitária em todos os sentidos (sociais, raciais, etc). E ser tratada como mulher sem minha cor ser mais relevante.

  • Como você se sente sendo mulher negra e enfrentando todos os dias a tríplice discriminação de raça/gênero/classe? 

Pergunta difícil de responder escrita, iria falar por horas, tentar resumir: cada obstáculo que passo em minha vida serve para eu me fortalecer, encaro como aprendizado para situações futuras. Ultimamente tenho sofrido mais é na questão amorosa, digamos assim,, pela minha cor não sou levada a sério, sinto que me tratam com certo menosprezo (me refiro a pessoas que estejam no meu atual círculo social e status de vida), para andar de mãos dadas não sirvo, esse obstáculo tem sido difícil de relevar, faz sofrer um pouco, mas não me deixa de sorrir nem desistir de encontrar alguém legal um dia.

  • Cite um caso de racismo que você sofreu e como você se sentiu: 

Não me lembro de nenhum forte no momento, se sofri não foi explícito e não percebi. O que acontece muito de forma sutil é o olhar das pessoas quando vou em algum lugar mais elitizado e quando digo minha profissão, só que ouço muito: tu é muito simpática, tu é muito bonita; o que parece me absolver de ser negra.  

  • Poderia citar um exemplo de resposta e até mesmo de denuncia a esse episódio sofrido?   

No momento não. 



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Beijos!



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