Surgimento da JuNF
O Coletivo "Juventude Negra Feminina de Santa maria - RS" é formado exclusivamente por mulheres negras por uma questão de empoderamento e fortalecimento da identidade negra.
O JuNF foi criada em
abril de 2013, de forma virtual, através do facebook, pela mestra em
Memória Social e Patrimônio Cultural Geanine Escobar. Logo, dia 13 de julho foi a data marcada para o primeiro encontro presencial do grupo. Num sábado chuvoso e frio, compareceram no Museu
Comunitário Treze de Maio de Santa Maria, o museu negro da cidade, 12
jovens negras, o que foi um motivo de muita alegria! Pois até então
muitas só se conheciam por fotos na rede social e troca de informações
online.
O intuito do Grupo é de reunir meninas e mulheres negras das
periferias da cidade, estudantes de ensino fundamental, médio, técnico e
pré-vestibular, universitárias, integrantes de diferentes movimentos
sociais, dos grupos de dança afro, dança de rua, as jovens negras mães e
todas as mulheres negras que enfrentam todos os dias a “tríade:
raça/gênero/classe como questões específicas que se entrelaçam, devido à
nossa condição social".
Como sabemos, dentro dos movimentos sociais os quais participamos, normalmente nos deparamos com a secundarização das lutas femininas e/ou negras, o que silencia as pautas específicas das mulheres negras e gera uma classe oprimida dentro de classes já oprimidas. Isso, infelizmente, ocorre dentro da militância negra e no interior dos movimentos femininstas, fazendo com que nós, mulheres negras, tenhamos a necessidade de criar nossos espaços, para debatermos as nossas questões".
E nem todas as questões relativas ao feminismo tem abarcado a luta das mulheres negras também, já que temos especificidades que diferem das mulheres brancas.” (Trecho retirado do Grupo Fechado Mulheres Negras).
Segundo Sueli Carneiro - Instituto de Mulheres Negras de São Paulo, nós estamos no Movimento de Mulheres, nós estamos no Movimento Negro e nós estamos nos Movimentos Populares! Sem luta, não há transformação da realidade!
Como sabemos, dentro dos movimentos sociais os quais participamos, normalmente nos deparamos com a secundarização das lutas femininas e/ou negras, o que silencia as pautas específicas das mulheres negras e gera uma classe oprimida dentro de classes já oprimidas. Isso, infelizmente, ocorre dentro da militância negra e no interior dos movimentos femininstas, fazendo com que nós, mulheres negras, tenhamos a necessidade de criar nossos espaços, para debatermos as nossas questões".
E nem todas as questões relativas ao feminismo tem abarcado a luta das mulheres negras também, já que temos especificidades que diferem das mulheres brancas.” (Trecho retirado do Grupo Fechado Mulheres Negras).
Segundo Sueli Carneiro - Instituto de Mulheres Negras de São Paulo, nós estamos no Movimento de Mulheres, nós estamos no Movimento Negro e nós estamos nos Movimentos Populares! Sem luta, não há transformação da realidade!
Este Coletivo é inspirado nos grupos: Movimento Nacional de Mulheres Negras, Meninas Black Power, Maria Mulher – Organização de Mulheres Negras RS, entre outros.
“MULHER NEGRA, ASSUMA SEMPRE A SUA NEGRITUDE! ASSUMIR A NEGRITUDE IDEOLÓGICA E ESTETICAMENTE É UM ATO POLÍTICO E DE MUITA CORAGEM!”
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